...desde 1880

21/06/2008

Em terras francesas...

...em 1988, na Faculdade de Letras
da Universidade de Montpellier,
com a direcção artística do Maestro Virgílio Caseiro.

Em 1984, na Azambuja...

..o Orfeon actuou na freguesia de Aveiras de Cima,
sob a regência do Maestro Virgílio Caseiro.


20/06/2008

De Lisboa...















...para Osaka, em 1970,..com o Maestro Joel Canhão!
(fotografia gentilmente cedida pelo Dr. José Miguel Baptista)

Em 1966...

...nos meses Agosto/Setembro, viagem orfeónica aos Açores.

Actuação do Orfeon em Angra do Heroísmo, no "Teatro Angrense",
sob a regência do Maestro Raposo Marques.

...chegada do Orfeon a Santa Maria.

Actuação do Grupo de Fados do Orfeon, em Santa Maria:
Dr. JorgeTuna, Dr. António Andias,
Dr. Custódio Moreirinhas (instrum.) e Dr. José Miguel
Baptista (voz) - que gentilmente cedeu estas fotografias.

Foi nesta digressão que, em solo açoreano -de onde era natural-,
acabou por falecer o maestro Raposo Marques.

19/06/2008

Brasil...


...um sonho tornado realidade em Agosto de 1954!

"COIMBRA ABRAÇA O BRASIL

A Madeira, terra de encantos, acolheu em apoteose o Orfeão Académico de Coimbra
O sonho de uma viagem ao Brasil do Orfeão Académico de Coimbra, fora já o de muitas gerações de orfeonistas. E as maravilhas cantadas pelos velhos componentes da Tuna Académica, que, em 1925, fizeram uma viagem triunfal a terras de Santa Cruz, e pelos componentes do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, que mais recentemente lá estiveram, tornaram esse sonho mais cheio de colorido, de aspectos desejados, de tons irreais, transformando-o num sonho a que quase havia receio de se entregarem.
Mas, quando na tarde de 6 de Agosto, o «Santa Maria» começou a deslocar Tejo fora, as suas vinte e tantas toneladas, noventa capas negras, acenando da amurada, trraduziam a satisfação de quem via o sonho transformar-se realidade...
Depois, mal desaparecidos ainda ao longe os derradeiros contornos da costa portuguesa, foi o iniciar curioso da absorvente e intensa vida de bordo. Num navio como o «Santa Maria», autêntico hotel de luxo flutuante, honra da Marinha Mercante nacional, não se deparam aos passageiros dificuldades no modo como preencher o tempo. Para os estudantes componentes do Orfeão, que uma alegre camaradagem irmana, muito menos existem dificuldades dessa ordem. Os seus camarotes foram transformados em típicas «repúblicas» coimbrãs, onde a irreverência e a boa disposição se dão as mãos. E todas as situações que o permitem são cruelmente exploradas em graças que correm através do barco e são fixadas para a posteridade no jornal da parede do Orfeão, cujo título, «A Cabra», se inspira no simbólico sino, reprodução fiel do torre sineira da Universidade de Coimbra, e que vai a bordo, para numa oferta do Orfeão à Universidade de S. Paulo, ficar a traduzir como seu simbolismo, os laços que unem a Universidade portuguesa sua filha de Além-Atlântico.
A tarde de 7 pôs-nos sob as vistas maravilhadas os contornos escarpados de Porto Santo e da Madeira. E, à noite, com a honrosa presença do sr. ministro das Obras Públicas, o Orfeão, apresentado em palavras cintilantes pelo ilustre orador dr. Alberto Araújo, deputado da Nação, num espectáculo realizado no Teatro Municipal funchalense, conquistou mais um grande êxito.
O dia seguinte foi um crescendo de maravilhas a patentearem-se liberalmente à caravana dos orfeonistas, que, mercê de amabilidade, dum grupo de antigos académicos, deram uma volta de sonho à ilha.
Na Camacha onde lhes foi servido um almoço regional, o apreciado rancho folclórico daquela localidade, exibiu-se para os estudantes e os professores universitários que os acompanham, com típicas danças regionais, os característicos «bailinhos», cujas melodias se trauteavam ainda pelo convés quando o estendal de luzes do Funchal, espraiando-se pela encosta do monte sobranceiro, se foi diluindo no escuro da noite." [A. Garção Soares]


Esta foi uma das muitas crónicas que o Dr. Garção redigiu durante esta digressão e que foram publicadas nos jornais. Foi com uma compilação de recortes amarelecidos com o tempo, mas carinhosamente arquivados, que o Dr. Teófilo Seabra surpreendeu a memória deste autor..

Momentos únicos... com que nos honraram numa reunião informal que o Dr. Teófilo amavelmente proporcionou com a presença do Dr. Garção Soares e Dr. Cancela.

Porto, Jan.2007: Dr. Garção, Dr. Teófilo e Dr. Cancela

De regresso de Espanha...

...em Celorico da Beira, datado de Abril de 1954...
retrato do "Orfeon de Arroyo".

(fotografia gentilmente cedida pelo Dr. Garção Soares)

Orfeon em África


Foi em Setembro de 1949 que o Orfeon se deslocou a Angola e Moçambique no "João Belo"!












Orfeon no porto de Lobito...












...entrada na Câmara Municipal de Benguela...


Orfeon em Lourenço Marques,
com o Maestro Raposo Marques na fotografia.

Nesta digressão, o Orfeon Académico esteve presente na
inauguração da linha de caminhos de ferro, na Vila de Chibia.

(fotografias gentilmente cedidas pelo Dr. Neves da Costa,
segundo Orfeonista da esquerda)

Já lá vão mais de 100 anos...

..desde o Centenário da Sebenta.

(fotografia cedida pelo Museu Académico)

Desde já agradecemos...

...pelo trabalho já conseguido, aos Orfeonistas que fomos contagiando logo de início, e a quem conseguimos roubar algum tempo (sempre pouco,.. face ao tanto que nos têm para contar, mostrar..e ao empenho que isso exige para que se consiga, de alguma forma, registar!)...

De máquina fotográfica em punho...scanner debaixo do braço, "invadimos" casas...e trouxemos imagens e algumas histórias!.. Gentilmente, cederam álbuns, jornais, recortes, panfletos... para que a recolha fosse feita com mais calma (...às vezes tanta, que ainda os temos em nossa posse!... - mais uma vez, as nossas desculpas!)... e houve mesmo quem nos surpreendesse com o envio de material por correio!

Conseguimos contar com a colaboração do Museu Académico e Biblioteca Geral da Universidade,..e claro, a disponibilidade de alguns Orfeonistas activos...a quem também agradecemos o empenho!

Em especial, ao Dr. Arlindo Gonçalves ("6h10"), Dr. José Miguel Baptista, Dr. João Pinheiro e Dr.ª Rosário Moura, Dr. Teófilo Seabra (com saudade), Dr. Garção Soares, Dr. Joaquim Cancela, Dr. Tito Costa Santos, Dr. Neves da Costa, Dr. Paulo Alexandre Almeida e Glória Chichorro (Gó), Eng. José Gonçalo Silva (Panchao) e direcção do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra,

desde já, o nosso bem-haja por estarem desse lado sempre prontos para continuar a (re)viver o nosso Orfeon!


Primeira digressão...


..terá sido em 1911, a Paris.

Aceitem este desafio,..e tornem também vossa esta concretização!

Saudações Orfeónicas,

A Comissão dos 125 anos do Orfeon Académico de Coimbra